Na último dia 14 de abril o vulcão islandês Eyjafjöl localizado sob a geleira do complexo vulcânico de Eyjafjallajökull, anteriormente citado neste blog até então por seus atrativos turísticos em Fimmvorduhalls, causou o cancelamento de diversos vôos na Europa por conta de sua segunda erupção em menos de um mês.
Foi uma erupção explosiva que pode ser considerada freato-pliniana subglacial. Pliniana por causa da ejeção de materiais fragmentados que criaram uma coluna de vapor e cinzas e freática pelo caráter do contato da lava com água de degelo criando explosões de vapor.
Na primeira fase, a erupção efusiva de lava ocorreu no flanco do vulcão onde era coberto apenas por neve, criando pequenas plumas de vapor. Nesta segunda fase o evento mudou drasticamente quando uma erupção explosiva ocorreu na boca da caldeira (vulcão) sob a capa de gelo da montanha. Pulsos de inundação foram criados carreando sedimentos e rocha.
O material ejetado na atmosfera percorreu todo o Atlântico-norte atingindo os países escandinavos, Irlanda e Reino Unido que cancelaram os vôos e fecharam o espaço aéreo criando um efeito cascata para os demais vôos mundiais. De imediato cerca de 6.000 vôos foram cancelados ou desviados.

Imagem de satélite mostrando a extensão da coluna de cinzas.
Até esta segunda o vulcão continua em atividade, porém, os países com restrição aérea estão gradualmente retomando as atividades. Uma pluma (coluna) de cinzas proveniente da erupção chegou a subir até uma altura de 8 quilômetros, sendo dispersa em direção a norte da Europa.

O Eyjafjallajökull é um estrato-vulcão, ou seja, que intercala derrames mais efusivos (lava) e outros mais explosivos (escória, cinza, lapili, bomba). Tem uma altura de 1.666 metros acima do nível do mar e entrou em atividade no dia 20 de março de 2010 após cerca de 190 anos de inatividade. A erupção abriu uma fissura de cerca de 500 metros e produziu fontes de lava.

As cinzas são fragmentos de origem vulcânica, partículas vítreas com diâmetro até 2 milímetros que são ejetadas em erupção explosiva e caem, já frias no estado sólido, como uma nuvem de poeira formando depósitos.

Imagens do sensor MODIS a bordo do satélite Terra da NASA em cores naturais mostra a pluma de coloração bege indicando alto conteúdo de cinzas vulcânicas.
Antes deste chamado caos aéreo, a erupção causou o súbito derretimento da geleira localizada no interior da cratera. O escoamento se deu pelas drenagens e rios locais, com aumento no nível d´água de cerca de 3 metros. Pessoas que moram nas proximidades do vulcão foram retiradas de maneira a preservar sua integridade e saúde.

Águas provenientes do degelo da geleira sobre o vulcão em atividade inundam o entorno.

O aumento do nível d´água de drenagens e rios provocou o rompimento da principal rodovia costeira da Islândia.

Outra visualização da inundação.
Foi uma erupção explosiva que pode ser considerada freato-pliniana subglacial. Pliniana por causa da ejeção de materiais fragmentados que criaram uma coluna de vapor e cinzas e freática pelo caráter do contato da lava com água de degelo criando explosões de vapor.
Na primeira fase, a erupção efusiva de lava ocorreu no flanco do vulcão onde era coberto apenas por neve, criando pequenas plumas de vapor. Nesta segunda fase o evento mudou drasticamente quando uma erupção explosiva ocorreu na boca da caldeira (vulcão) sob a capa de gelo da montanha. Pulsos de inundação foram criados carreando sedimentos e rocha.
O material ejetado na atmosfera percorreu todo o Atlântico-norte atingindo os países escandinavos, Irlanda e Reino Unido que cancelaram os vôos e fecharam o espaço aéreo criando um efeito cascata para os demais vôos mundiais. De imediato cerca de 6.000 vôos foram cancelados ou desviados.
Imagem de satélite mostrando a extensão da coluna de cinzas.
Até esta segunda o vulcão continua em atividade, porém, os países com restrição aérea estão gradualmente retomando as atividades. Uma pluma (coluna) de cinzas proveniente da erupção chegou a subir até uma altura de 8 quilômetros, sendo dispersa em direção a norte da Europa.
O Eyjafjallajökull é um estrato-vulcão, ou seja, que intercala derrames mais efusivos (lava) e outros mais explosivos (escória, cinza, lapili, bomba). Tem uma altura de 1.666 metros acima do nível do mar e entrou em atividade no dia 20 de março de 2010 após cerca de 190 anos de inatividade. A erupção abriu uma fissura de cerca de 500 metros e produziu fontes de lava.
As cinzas são fragmentos de origem vulcânica, partículas vítreas com diâmetro até 2 milímetros que são ejetadas em erupção explosiva e caem, já frias no estado sólido, como uma nuvem de poeira formando depósitos.
Imagens do sensor MODIS a bordo do satélite Terra da NASA em cores naturais mostra a pluma de coloração bege indicando alto conteúdo de cinzas vulcânicas.
Antes deste chamado caos aéreo, a erupção causou o súbito derretimento da geleira localizada no interior da cratera. O escoamento se deu pelas drenagens e rios locais, com aumento no nível d´água de cerca de 3 metros. Pessoas que moram nas proximidades do vulcão foram retiradas de maneira a preservar sua integridade e saúde.
Águas provenientes do degelo da geleira sobre o vulcão em atividade inundam o entorno.
O aumento do nível d´água de drenagens e rios provocou o rompimento da principal rodovia costeira da Islândia.
Outra visualização da inundação.
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Vulcanismo